Por que fazer uma licitação ou pregão eletrônico, em que se perde pelo menos três meses para definir um edital, se é possível pegar carona na licitação já realizada por outro órgão público? É com essa tática que a prefeitura de Santa Maria está conseguindo fazer compras com maior rapidez, economizando o trabalho dos funcionários, e o principal, gastando até 50% menos do que antes por um produto.
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Segundo o secretário de Finanças, Jean-Pier Esquia, isso já era possível por lei, mas passou a ser implementado este ano. Funciona assim: na hora de comprar produtos como papel higiênico ou até uma ambulância, em vez de iniciar toda a tramitação burocrática para redigir um edital de licitação, o que leva pelo menos 90 dias, os funcionários da secretaria pesquisam outras licitações já concluídas em órgãos federais, como a UFSM, o Exército ou a Ala-4. Como muitas vezes são compras feitas em grande volume, o preço é menor do que se fosse comprar só para a prefeitura. Então, a prefeitura pede autorização para a UFSM, por exemplo para usar a mesma licitação e, depois, pergunta à empresa vencedora se ela topa fornecer aquele produto pelo mesmo preço que cobrou da universidade. Em geral, elas aceitam.
- Temos conseguido economia muito grande para os cofres da prefeitura - diz Esquia.